Não é um manual de auto-ajuda:
são só dez conselhos muito fáceis de pôr em prática que lhe permitem diminuir o
stress, ganhar tempo para si e desfrutar do simples facto de estar viva.
1. Acorde mais cedo
Sabemos que a simples ideia pode
doer, principalmente se é mais mocho do que cotovia. Mas antes de seguir para o
próximo ponto, experimente fazer as contas: caso acordasse uma hora mais cedo,
como é que a gastava?
Podia usá-la para fazer ioga ou
tai-chi, tomar o pequeno-almoço enquanto lê o jornal, preparar o almoço em casa
ou despachar umas tarefas domésticas que deixa para o fim do dia, quando já
está completamente estourada!
2. Trabalho é apenas trabalho
Não o leve para casa
E isso tem duas interpretações: a
literal, ou seja, não deve levar mesmo qualquer trabalho para fazer em casa, e
a metafórica, ou seja, está proibida de levar problemas de trabalho para casa.
Está irritada quando sai da empresa ao final do dia? Escolha o caminho mais
longo, oiça música enquanto conduz, estabeleça mentalmente o seu plano de acção
para o dia seguinte e, de seguida, desligue o botão, começando a concentrar-se
no que vai fazer quando chegar a casa.
3. Aumente o seu nível de energia… mexendo-se mais
Deita-se cansada, acorda cansada
e passa o dia cansada? Para aumentar o seu nível de energia são essenciais três
passos: dormir pelo menos sete horas por dia (o que implica não ficar a
dormitar no sofá e estabelecer um horário de sono), seguir uma alimentação
equilibrada (evite a fast-food!) e praticar exercício.
Este é o busílis da questão:
geralmente, a desculpa para não fazermos exercício é o facto de andarmos
cansadas. Ora, é exactamente o contrário: andamos cansadas porque não nos
mexemos.
4. Tire o máximo proveito da hora de almoço … pensando em si
Temos tendência para não a
apreciar, mas na verdade esta hora deve ser encarada como uma oportunidade de
fazermos actividades que nos dão bem-estar. Não tem tempo para estar com aquela
velha amiga? Marquem um almoço.
Anda desejosa de comprar um
casaco novo? Aproveite e dê um salto ao centro comercial mais próximo. Está um
dia lindo? Vá até ao parque e usufrua do sol, levando um livro na mala. Se
puder, adiante ou atrase a hora do seu almoço para evitar a altura de maior
confusão.
5. Use o dinheiro para comprar momentos de felicidade
Sem problemas de consciência
Pensa que o seu dinheiro está a
ser mal empregue quando tem a tentação de comprar o DVD com a terceira
temporada do House, o álbum novo da PJ Harvey ou uma mala de marca? Acredita
que é um desperdício usá-lo para surprender o seu companheiro com um jantar num
restaurante romântico?
Anda há séculos a adiar a viagem
ao México com medo que o dinheiro lhe faça falta porque ‘pode acontecer alguma
coisa…’. (...) essas escolhas, apenas com base no dever, nunca no
prazer. Acha que isso é qualidade de vida?
6. Distinga o acessório do essencial e some minutos
Tem uma série infindável de
assuntos a tratar todas as manhãs: ir ao banco, aos correios, ao supermercado,
comprar a prenda para o aniversário do seu filho… Simplifique. Para começar, a
Internet está aí para ajudá-la: desde aceder ao seu banco, até fazer todo o
tipo de compras online, é tempo e trabalho que poupa e mais tempo livre que
fica.
.
7. Não diga sim a tudo
Aprenda a ser ‘egoísta’
Por que é que a palavra ‘não’ é
tão difícil de dizer? Os especialistas afirmam que isso se relaciona com uma
baixa auto-estima: mais ou menos conscientemente, acreditamos que, caso
neguemos um compromisso ou um pedido, estamos a afastar terceiros ou a
desiludi-los, sentindo-nos culpadas, envergonhadas ou egoístas.
Dizemos ‘sim’ pois acreditamos
que só assim estamos à altura das expectativas dos outros, mesmo que isso
prejudique seriamente a nossa vida. O que acontece é que há sempre uma parte de
nós que se acha usada e acumula raiva e frustração. Dizer ‘não’ não tem de ser
desagradável e é a única maneira de não sermos submersos por compromissos: diga
‘desculpa, mas hoje não posso’ ou ‘não é possível ajudar-te, terá de ficar para
uma próxima oportunidade’, sempre com um sorriso e resistindo a dar
justificações.
8. A Vida não é uma novela
Mantenha a calma
Vemos demasiada televisão e às
vezes esquecemo-nos que a vida real é um bocadinho diferente. Não dramatize as
situações, não tire conclusões apressadas nem sofra antes de tempo.
Uma crítica no trabalho não
significa que vai ser despedida, uma discussão com o seu namorado não implica o
final da relação, uma batida com o carro não é sinal de bancarrota. Se a cada
um destes acontecimentos responder com uma hecatombe emocional, está apenas a
sofrer em vão, a submeter o seu coração a um desgaste desnecessário e a criar
mais rugas na pele.
9. Chega de regras
Liberte-se de medos
Já chegam aquelas com que somos
obrigadas a lidar, como o excesso de velocidade, a proibição de fumar ou as
multas no clube de vídeo. Para que andar sempre a repetir frases como ‘não posso’,
‘não devo’, ‘é certo’, ‘é errado’. Quando disser alguma coisa como ‘não devo
combinar o irmão da minha melhor amiga para sair’, pare!
Questione-se de onde é que saiu
este ‘não devo’. Prejudica alguém ou a si mesma? Na maior parte do tempo
tratam-se de respostas mecânicas que nos tolhem os movimentos e a capacidade de
acção, aprendidas quando éramos pequenas ou motivadas pelo medo.
10. Passe mais tempo na net
E diminua o stresse
Apenas 49% das mulheres das
mulheres europeias gastam mais de uma hora por dia a fazer o que gostam,
incluindo no fim-de-semana: este é um dos resultados do estudo “Quality Me
Time”, comissariado pela HP, que quis averiguar, por essa Europa fora, o que é
que nós fazíamos com o nosso tempo. Os resultados não são animadores: apenas
gastamos sete horas por semana a fazer actividades que nos dão prazer e apenas
11% de nós afirma ter uma vida equilibrada.
O resultado é o aumento do
cansaço, depressão e irritabilidade. Termos tempos para nós é a chave de uma
vida saudável e, para isso, contribui em muito ‘navegarmos’ pela Internet. O
estudo revelou que não apenas reduz o stress ao diminuir o nosso ritmo
cardíaco, como ajudar a ginasticar o cérebro, diminuindo o tempo de reacção a
problemas de lógica.
E isto implica apenas dez minutos
por dia a ver o nosso mail pessoal, a visitar as páginas e os blogs de amigos e
a fazer download de imagens e vídeos de familiares e amigos.
Fonte: Revista Activa
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