A verdadeira cor da felicidade é a que o coração nos mostra. Sem nunca parecer ilusão de óptica.
Quantas vezes os nossos sentimentos e atitudes são construídos sobre ideias preconcebidas porque nos recusamos a ver com os olhos da alma?
Ainda nos lembramos como é bom olhar para dentro de nós e deixar o pensamento voar para as ruas da nossa infância onde despreocupados deixávamos o conhecimento entrar ao mesmo tempo que acreditávamos poder mudar o mundo?
E ainda se lembra como é bom regressar à sensação de se segurar um filho nos braços, sentir-se poderoso e capaz de dominar o Mundo ?
E que bom, quando verdadeiramente nos sentimos capazes dos maiores actos de amor e solidariedade ao lembrarmos a pessoa que verdadeiramente somos e que o tempo não conseguiu apagar. Tornar um dia de chuva menos cinzento, a fila do transito menos caótica é relativizar as questões.
Todos os dias podem ser dias de avaliar atitudes que se não acrescentam nada à nossa auto-estima,
devem ser substituídos por comportamentos que tornem os nossos dias capazes de
percorrer um caminho que, pode não ser perfeito, mas nos deixa
sorridentes e felizes.
Lembrar-nos do Amor que sentimos por quem nos ama. Abraçarmos quem reparte os dias connosco. Telefonar a quem não vemos há algum tempo.
Assim, o coração vai interpretar correctamente a cor da nossa alma e os nossos dias serão sempre dias de Sol.
2014
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