domingo, 29 de junho de 2014

Nesta terra improvisa-se



Nesta terra improvisa-se mesmo!
Todos os dias descobrimos nas pequenas ou nas grandes coisas que o provisório se vai tornando definitivo. Seja pela lei do menor esforço, ou do tradicional "deixa andar", instala-se a cumplicidade, a permissividade consentida, o compadrio.
Por relações familiares ou de outra natureza estreitam-se laços de interesses, por vezes não muito claros.. mas que prendem ainda mais ! A monotonia de "empurrar com a barriga" só é quebrada quando existem e se solidificam pactos e protocolos. E se amuos ou ofensas resistem, guardam-se para "o ajuste de contas", um dia mais tarde.
Na política diária, na demonstração de civismo ou mesmo na interacção é dificil encontrar solidariedade, respeito, cidadania, ética...
Até quando vamos continuadamente encontrar garrafas no chão, a fazer adivinhar noitadas de rua; até quando encontraremos lixo, fora dos contentores; até quando os dejectos de animais se deixam nas ruas, a adivinhar donos descuidados; até quando candeeiros apagados, em zonas periféricas; até quando passadeiras de peões que não se respeitam!
Por mais que se dissesse, estaria longe de estar completa a imensa lista que de uma só vez nos vem à lembrança.
E é tão fácil mudar. Basta que cada um de nós, tome conta de si próprio, da sua casa, da sua porta, da sua rua, para que o Mundo se torne um lugar muito menos perigoso e realmente melhor.
Eu aprendi a fazer isso.  E você?

LR/2014


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