No último Natal que passamos juntos deste-me uma
bússola.
Minúscula. Simbólica. Eu invejava por vezes o teu sentido de
orientação. :-)
Sempre achei que eras atraído para mim como as agulhas das
bússolas, pelo magnetismo. Assim a bússula fez sempre sentido entre nós
As minhas memórias jamais se encherão de pó. Jamais me
perderei ou ficarei a leste do que sou. Do que vivi.
Porque as memórias me ajudam a saber exactamente qual é a
minha essência, pertencer a mim mesma e, que ao percorrer os caminhos da felicidade, não esquecer sempre quem, não
estando, estará para sempre em mim.
LR/2014
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