(A viajar de avião para Lisboa )
Quando os filhos começam a sair do "ninho" existe uma certa nostalgia de tudo o que foi e já não é. Dos barulhos pela manhã, das refeições alegres, a algazarra das horas do banho, ou as alegrias das primeiras saidas ...
Contudo habituei-me a pensar que os meus filhos, como todos os outros filhos de suas mães e pais, não são nossos verdadeiamente, como sempre afirmamos. São-nos entregues para que nos apaixonemos por eles, na concepção e gestação, os amemos e os criemos pela vida fora até à saida de casa, para um dia, tal como os pessarinhos, voarem em liberdade para a construção de novos ninhos. Ama-los-emos para sempre mas agora cuidam eles das suas vidas :-)
Essa fase para mim tambem já tem cerca de uma década -dos quatro só um ainda está em casa - e agora chegou a época dos netos.
E têm sido uns atras dos outros Primeiro a Vicky, depois o Didi, depois a Kathy e agora há pouco mais de dois meses e Meg.
Lindos, maravilhosos, que me têm tirado dos meus afazeres para beijos, mimos e festas. Ainda tenho obrigações académicas, porque ainda há muito para fazer, mas acabamos sempre por ter disposição para uma viagem (estão a viver fora do País, porque a falta de estabilidade na nossa terra deixou de ter perspectivas para os jovens).
Deslocações mais ou menos curtas, como hoje, para abraços, olhos nos olhos e festas tradicionais.
Assim tem andado a minha vida nos ultimos tempos e por isso esta caótica falta de presença por aqui. Mas sempre que posso, aqui venho deixar mensagens.
Assim foi hoje
Quase Páscoa Quase surpresas de chocolate!
Até breve
LR/2015
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